Diversos foram as civilizações da Antiguidade que ficaram conhecidos pelas sua belicosidade, capacidade estratégica e/ou de conquista.
Os romanos estão dentre as civilizações expasionistas que formaram um dos maiores impérios da Antiguidade. Isto não seria possível sem um exército regular e profissional; tal como, do desenvolvimento de tecnologias de estratégias e armas que dessem conta dos inimigos; além sem dúvida da construção de um sujeito disciplinado para situações de conflito; sem abrir mão do investimento em instituições de pesquisa e acúmulo de conhecimento em temas ligados a batalhas.
Dentro disto as Legiões ocupariam um papel central. Afinal, um povo que funda a sua origem genética no deus Marte e que na mesma medida em que faz amplas conquistas, cria diversos inimigos, coloca a necessidade de assegurar as regiões e povos conquistados.
A Legiões eram uma divisão dentro do exército romano. Segundo J.S. Vasconcelos o número de integrantes variavam entre 1.000 e 8.000 homens (estima-se que a LEGIO XIII de Júlio Cesar possuía cerca de 3.000 homens).
É mais do que comprovado historicamente que necessariamente o número de integrantes dentro de um exército não garante a vitória em uma batalha. Alguns variados episódios históricos nos mostram que é necessário mais que isto em uma batalha e sem dúvida a estratégia ocupa um papel vital.
Formação La Testuggine. |
A formação acima, chamada La Testuggine, por exemplo, permite o avanço na linha inimiga sem que se sofra perdas com uma possível saraivada da artilharia leve, no caso, arqueiros e lanceiros.
A formação neste sentido permite uma defesa frontal e por sobre as cabeças eficientissimas. Mas o bloco de defesa é completo e garantido pelo scutum romano. Distinto de outros escudos, o romano permitia ao seu portador uma maior proteção da área de seu corpo. Em causa deste interesse não era possível fazer "scutuns" de metal, fato que o tornaria muito pesado e do mesmo modo de difícil portabilidade.
O seu design é também interessantíssimo, sem dúvida uma obra-prima da engenharia de guerra na antiguidade, que busca cumprir o intento principal, no caso preservar ao máximo possível o legionário até o derradeiro confronto homem a homem. O scutum romano possui uma ligeira curvatura. Esta, por sua vez, não dá-se porque os romanos estavam preocupados em fazer ao acaso um escudo diferente dentro da história. Muito pelo contrário, note que a curvatura do escudo, quando usado em bloco, permite, aqueles que o portam na linha de frente e formam o batalhão de invasão, que não caminhem cegamente em direção ao inimigo.
(Formação não identificado pelo autor do texto. Em breve dará-se conta disto)
Note esta outra formação que interessante. O escudos são posicionados de modo a protegerem a parte frontal dos artilheiros. Do mesmo modo, há "pilluns" posicionadas na base, em meia altura em angulo aproximado de 45º - 60º, por entre os escudos para se precaver da aproximação inimiga.
Autoria do texto: Alek Sander de Carvalho
http://apreenderhistoria.blogspot.com
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Para saber mais sobre as formações romanas recomendo:
Autoria do texto: Alek Sander de Carvalho
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Para saber mais sobre as formações romanas recomendo:
Vai com cuidado na Wikipedia. Há erros sobre os nomes das formações.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Forma%C3%A7%C3%B5es_romanas
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